Galeria Padaria Águas Furtadas (+351 925775475 - Rede móvel nacional): Segunda a domingo das 10h às 19h | Pop-Up Gallery Cor Própria (CC Bombarda, Loja 15) e Loja Almada 13 (222 086 598 - Rede fixa nacional): Segunda a sábado das 10h às 19h. Visita-nos!
  • LIVRO A QUINTA DOS ANIMAIS ANTIGONA

LIVRO A QUINTA DOS ANIMAIS ANTIGONA

13,00 €  
IVA incluído
O produto encontra-se sem stock.

A nova e mais completa edição portuguesa de Animal Farm, com tradução revista pelo tradutor em 2020, continua a renegar o título panfletário O Triunfo dos Porcos, honrando o desejo de Orwell de contar, a crianças e adultos, «uma história de encantar». Fartos da exploração a que os humanos os sujeitam, os animais revoltam-se na Quinta do Infantado; mas quando uma elite astuta toma o poder, as promessas de fartura e liberdade são adiadas. Escrita em 1945, após o combate de Orwell na Guerra Civil Espanhola, ao lado dos anarquistas, esta inquietante fábula distópica sobre ideais traídos pela tirania e pela corrupção continua a ser uma das sátiras mais brilhantes às nossas fraquezas e inclinações mais obscuras.

«À medida que o comunismo na Rússia e na Europa de Leste assumiu cada vez mais a aparência de uma nova sociedade de classes, com privilégios obscenos para a elite poderosa e uma existência de mediocridade desgastante para a maioria, o efeito moral do livro de Orwell — tão simples de compreender e de traduzir, precisamente como ele desejara — converteu-se numa das muitas forças silenciosas e difíceis de quantificar que erodiram o comunismo tanto enquanto sistema político como enquanto ideologia. Aos poucos, o mesmo efeito estendeu-se à Ásia. Lembro-me bem de um amigo meu, comunista, que me telefonou da China quando Deng Xiaoping anunciou as "reformas" que, em última análise, deram início àquilo que hoje conhecemos como o capitalismo chinês. "Os camponeses têm agora de enriquecer", proclamou o líder do Partido, "e alguns vão enriquecer mais do que outros". O meu amigo telefonou-me para me dizer, em tom relutante, mas com certa generosidade, que talvez Orwell, no fim de contas, tivesse razão.» (Christopher Hitchens)