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  • ILUSTRAÇÃO "TIME TRAPPERS 02" MARIA CARLOS CARDEIRO

ILUSTRAÇÃO "TIME TRAPPERS 02" MARIA CARLOS CARDEIRO

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ILUSTRAÇÃO "TIME TRAPPERS 02" MARIA CARLOS CARDEIRO

Série de 3
30X40cm, digital illustration, giclée print on PC Velvet 270g/m2 paper

Coleção Time Trappers

As viagens no tempo ainda não são possíveis, ainda! Mas há objectos que nos fazem viajar por segundos ao passado, alguns permanecem como tesouros ainda guardados, outros ficaram nas gavetas do "armário mental", intactos. Esta série de 4 ilustrações é pura nostalgia, é uma cápsula do tempo desenterrada dos anos 90, onde safiras, ouro e prata são plástico, papel, açúcar e pedras.

É impressionante a fixação e atração que tinha pelas cores, formas e funcionalidade destes objectos e hoje é como se estes tivessem gravados alguns "frames" de brincadeiras, conquistas e experiências.

À medida que crescemos encontramos novos objectos, mas estes vão perdendo essa capacidade de reter o tempo. As imagens e fotografias mantêm esse poder, mas os objectos são cada vez mais descartáveis. O que torna os objectos mais antigos ainda mais valiosos.

Porém como qualquer tesouro, uma maldição cai sobre esta coleção, espelhando uma pessoa que (na sua inocência e tenra idade) prendia animais em gaiolas, comia açúcar "às colheres", adorava o cheiro do plástico e tinha ideias diferentes das de hoje. Mas essa é a magia do TEMPO - o facto que ele aprisiona o que tomamos como bem e mal, e nos deixa decidir o que levar para o presente e o que deixar fechado a sete chaves.

Clepsydra

Clepsydra é uma exposição que repensa os padrões do tempo. Do grego klepsydra, literalmente ladrão de água, mais tarde daria nome àquele que é o primeiro aparelho conhecido para a medição do tempo - cujo funcionamento conjugava força gravítica e água.

Nesta exposição o ladrão de água passa a ladrão de vida.

Surge primeiramente da distorção temporal sentida pelos artistas em altura de confinamento, um tempo irrequieto na sua quietude mas que quieto nunca correu tão rápido, quem sabe se por via da nossa própria impaciência.

Esta nova realidade levou-os à nostalgia da infância e à sensação de que aí o tempo anda sempre atrasado, seguindo com um vagar que se estilhaça quando chegamos à idade adulta.
Passa de atrasado a apressado. Em todo o caso, seja ele pronto ou delongo, sentimo-lo a escorregar diante os nossos olhos como a àgua em cilindros de uma clepsydra.

A lógica das peças aqui apresentadas rege-se por um instrumento mais contemporâneo: o mostrador de um relógio comum, como forma de contar uma história ao longo do tempo.
O colectivo de artistas percorre assim as suas doze secções, cada um com quatro obras, num registo ilustrado com as suas visões desta invevitabilidade.